Ano: 2010
Diretor: Sofia Coppola
Porque é ruim: é um filme nada.
Sabe aquela história do artista pedante que quer fazer um livro, um filme, um quadro etc "sobre o nada"? Então...
Sofia te amo, Maria Antonieta e As virgens suicidas são top na balada da minha vida, mas assim, serião, não deu dessa vez.
Quando eu digo que é um filme nada, não é só por causa do conceito expresso no título não; a parada vai muito mais fundo: o filme não conta nada, durante o filme inteiro não acontece nada, o filme começa com nada e termina com nada. Em resumo, o filme é um bolo imenso e fedorento de NADA.
Sabe qual é a impressão que fica quando vejo o filme? Sofia se ajuntou com os colhega dela, pegou uma câmera, passou uma lábia num estúdio grande desse pra descolar uma grana, contrataram o Stephen Dorff e a irmã da Dakota Fanning só pra dar um ar hipster e chamar atenção pro filme, e simplesmente sairam viajando o mundo inteiro, gastando o dinheiro da produtora com hotel, drogas e rock'n roll, e foram filmando QUALQUER MERDA, só pra dizer que tinha um filme no final das contas.
Juro.
E não vem com essa de que tem uma história ali, de pai e filha se redescobrindo a la road movie, porque essa NÃO COLA. Road movie de Pai e filho se redescobrindo, pra mim, é Transamerica. E um não tem porra nenhuma a ver com o outro.
Enfim, não tem nem muito mais o que dizer sobre o filme, porque né, é um filme sobre o NADA.
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